segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Rio Estige
Estige era uma ninfa, filha de Tétis. Ajudou Zeus na guerra Titanomaquia contra os titãs e foi recompensada com uma fonte de águas mágicas que desaguavam no Hades. O Estige é o rio da invunerabilidade, um dos rios do Hades. Segundo uma versão da lenda de Dionísio, uma promessa pelo Estige é o voto mais sagrado que pode ser feito. Nem mesmo os deuses podem quebrar uma promessa pelo Estige. Segundo a lenda, a mortal Semele, mãe de Dionisio e uma amante de Zeus, foi enganada por Hera, que querendo vingar-se da amante do marido se metamorfoseou em sua serva. Hera convenceu Semele a pedir a Zeus uma prova de amor: primeiro Semele fez Zeus fazer uma promessa pelo Estige sem saber do que se tratava; depois Semele disse que queria ver a forma verdadeira de Zeus. Tendo já feito a promessa, Zeus não pôde voltar atrás e mostrou sua verdadeira forma a Semele, que morreu nessa metamorfose. O fato de nem mesmo Zeus ter ousado quebrar a promessa, demonstra a importância do voto. O Estige aparece em várias histórias. Numa das mais comuns, Tétis tentou tornar o seu filho Aquiles invulnerável mergulhando-o nas águas desse rio. Porém, ao mergulhá-lo, suspendeu-o pelo calcanhar (o calcanhar de Aquiles), ficando esta parte vulnerável, o que acabou sendo o motivo de sua morte durante a Guerra de Tróia.
Dídima e Elêusis
Dídima:
O santuário continha um templo e o mais importante oráculo de Apolo depois do de Delfos, e estava na dependência da cidade de Mileto. A presença humana é atestada no local desde a Pré-História.
Elêusis:
O santuário continha um templo e o mais importante oráculo de Apolo depois do de Delfos, e estava na dependência da cidade de Mileto. A presença humana é atestada no local desde a Pré-História.
Elêusis:
Elêusis é uma cidade da Grécia Antiga onde se realizavam os Mistérios de Elêusis, que eram ritos de iniciação ao culto das deusas agrícolas Deméter e Perséfone. Eram considerados os de maior importância entre todos os que se celebravam na antiguidade. Localiza-se a cerca de 30 km ao noroeste de Atenas, capital da Grécia.
Seu nome tem origem no fabuloso herói Elêusis, que era considerado filho de Mercúrio e Daíra, filha de Oceano. Outros, porém, acreditam ser ele filho de Ocírroe.
Elêusis é uma cidade muito famosa para os gregos, pois lá existe uma serra bem conhecida. Os gregos até evitam passar por lá, pois acreditam que há um mito sobre um monstro que vivia lá. Seu nome era Procrusto. Ele era um vendedor de camas, e possuía mais de dois metros de altura. Como suas camas eram muito grandes, e seus clientes eram muito pequenos, Procrusto usava suas camas para esticá-los até servir o tamanho.
Procrusto foi abatido pelo herói grego Teseu, que o enganou. Com essa enganação, Procrusto deitou-se em uma de suas camas, e Teseu usou a magia para prender Procrusto.
Delos
O nascimento de Apolo e Ártemis é uma das descrições mais interessantes da mitologia grega. Hera a primeira esposa de Zeus, nunca gostou muito de Leto. Vendo-a grávida, obteve da deusa Gaia promessa de que esta a impediria de achar lugar na terra onde pudesse dar à luz. Então Poseidon, vendo que a infeliz deusa não encontrava abrigo onde quer que fosse, comoveu-se e fez emergir do mar a ilha de Delos. Sendo essa ilha flutuante, não pertencia a Gaia, que assim não pôde nela exercer o seu poder supremo.
Delfos
O nome de Delfos tem origem em Delfíneo, epíteto de Apolo originado em sua ligação com golfinhos. De acordo com a lenda, Apolo teria ido a Delfos com sacerdotes de Creta no dorso de golfinhos. Outra lenda sustenta que Apolo chegou a Delfos vindo do norte e parou em Tempe, uma cidade na Tessália para colher louro, planta sagrada para ele. Com base nesta lenda, os vencedores nos Jogos Píticos recebiam uma coroa de louro colhido em Tempe. Na juventude, Apolo matou a terrível serpente Píton, que viveu em Delfos perto da Fonte Castalian,porque Píton tinha tentado violar Leto quando se encontrava grávida de Apolo e Ártemis. Esta era a fonte que emitia os vapores que permitiam ao oráculo de Delfos fazer as suas profecias. Apolo matou Píton, mas teve que ser punido por isso, dado que Píton era filha de Gaia. O altar dedicado a Apolo provavelmente foi dedicado originalmente a Gaia e depois a Posseidon. O oráculo nesse tempo predizia o futuro baseado na água ondulante e no sussurro das folhas das árvores.O primeiro oráculo de Delfos era conhecido geralmente como Sibila, embora seu nome fosse Herófila. Ela cantava as predições que recebia de Gaia. Mais tarde, Sibila tornou-se um título dado a qualquer sacerdotisa devotada ao oráculo. A Sibila apresentava-se sentada na rocha sibilina, respirando os vapores vindos do chão e emitindo as suas frequentemente intrigantes e confusas predições. Pausanias afirmava que a Sibila "nasceu entre o homem e a deusa, filha do monstro do mar e uma ninfa imortal". Outros disseram que era irmã ou filha de Apolo. Ainda outros reivindicaram que Sibila recebera os seus poderes de Gaia originalmente, que passou o oráculo a Têmis, que depois o passou a Phoebe. Este oráculo exerceu uma influência considerável através do país, e foi consultado antes de todos os empreendimentos principais: guerra, fundação das colônias, e assim por diante. Era também altamente respeitada em países semi-helênicos como Macedônia, Lídia, Cária e até mesmo Egipto.
Rio Alfeu e Cócito
Alfeu:
Segundo o mito, Aretusa, perseguida por Alfeu, foi escondida por Ártemis que fez um caminho por baixo da terra, até atingir a ilha ao sul da Itália, onde a transmutou numa fonte. Em seu trajeto viu Perséfone, que havia sido raptada por Hades, deus dos Infernos, e mais tarde deu esta informação a Deméter, mãe da jovem raptada e que a procurava sem sucesso. Seguindo a ninfa, Alfeu criara este caminho mítico, que unia a hélade à sua colônia siciliana.
Cócito:
Na mitologia grega, o Rio Cócito é o rio das lamentações, um dos rios do Hades.
Segundo o mito, Aretusa, perseguida por Alfeu, foi escondida por Ártemis que fez um caminho por baixo da terra, até atingir a ilha ao sul da Itália, onde a transmutou numa fonte. Em seu trajeto viu Perséfone, que havia sido raptada por Hades, deus dos Infernos, e mais tarde deu esta informação a Deméter, mãe da jovem raptada e que a procurava sem sucesso. Seguindo a ninfa, Alfeu criara este caminho mítico, que unia a hélade à sua colônia siciliana.
Cócito:
Na mitologia grega, o Rio Cócito é o rio das lamentações, um dos rios do Hades.
Titanomaquia
Titanomaquia, na mitologia grega, foi a guerra entre os Titãs, liderados por Cronos, e os Deuses Olímpicos, liderados por Zeus, que definiria o domínio do universo. Zeus conseguiu vencer Cronos após resgatar seus irmãos depois de uma luta que durou dez anos.
Tudo começa quando Urano deseja casar-se com Gaia, a Terra. Com isso nascem 12 filhos, 6 mulheres e 6 homens - chamados de Titãs. Urano temia que algum de seus filhos tentasse roubar seu trono, então cada vez que seus filhos nasciam, Urano os colocava novamente no útero de Gaia. Ela persuadiu seus filhos a se revoltarem contra o pai. O líder foi Cronos, que, no momento em que Urano estava copulando, foi libertado e utlizou uma foice para cortar as genitálias do pai. O sangue de Urano ao cair na Terra gerou os mares, as montanhas e as florestas. Cronos então liberta seus irmãos.
Cronos casa-se com sua irmã Titã Réia. Antes de ser destronado, Urano profetizou que assim como ele, Cronos também seria derrotado por um de seus filhos. Com isso, Cronos exige que seus filhos sejam entregues um a um para que ele os devore. A mãe entrega todos menos o último, Zeus. Em outras versões Réia também salva Poseidon (substituindo-o por um potro) e Hera (entregando-a aos cuidados das Horas e de Oceano e Tétis).A mãe entrega Zeus às ninfas (seres elementares) ou, em outras versões, aos centauros. Já adulto, Zeus se disfarça e dá a seu pai uma poção (que havia recebido de sua primeira esposa a titânide Métis) que o faz vomitar seus irmãos já adultos.
Zeus, apoiado pelos irmãos libertos, inicia a Titanomaquia. Nessa luta quase interminável, que durou 10 anos, os deuses posicionaram-se no monte Olimpo e os titãs adversários, convocados por Cronos, no monte Ótris. Tiveram, ainda, a ajuda dos titãs hecatônquiros, que forneceram a Zeus suas armas.
Hesíodo descreve assim a luta: "Parecia, ouvindo e vendo tão grande bulha e luz, que a terra e o céu se confundiam, pois era enorme o tumulto da terra esmagada e do céu a se precipitar sobre ela, tal o barulho da luta dos deuses. Ao mesmo tempo, os ventos, sacudindo-se, erguiam o pó, o trovão, o relâmpago, e o raio ardente, armas do grande Zeus, e levavam o brado e os clamores ao seio dos combatentes; e no incessante fragor da espantosa luta, todos mostravam a força dos seus braços."
Vitoriosos os "olímpicos" banem os Titãs para o Tártaro, junto com Erebus.
Os titãs Oceanus, Tétis, Mnemosine, Prometeu e Têmis não participaram da titanomaquia e mais tarde foram incorporados ao panteão grego.
Oceanus ficou como rei dos rios que circunveavam o mundo (ou seja, o mar). Prometeu mais tarde criou o primeiro ser humano a partir do barro e depois foi acorrentado no monte Cáucaso por ter roubado o fogo do Olimpo para dar aos homens, mas foi libertado por Héracles (ou Hércules) em um de seus doze trabalhos. E Métis tornou-se a primeira esposa de Zeus, que foi engolida por ele, pois Gaia fez uma profecia de que a filha de Métis, (Atena), também destronaria Zeus, motivo pelo qual Zeus engoliu a titânida.
Perses
Perses, na mitologia grega, foi um dos titãs, deus da destruição, filho de Crio e Euríbia. Perses se destacava entre os homens por sua sabedoria.Crio era filho de Urano e Gaia, e Euríbia era filha de Ponto e Gaia. Os filhos de Crio e Euríbia eram Astreu, Palas e Perses.Era casado com Astéria, sua prima, filha dos titãs Febe e Céos. Tiveram apenas uma filha, Hécate,honrada por Zeus sobre todas as outras como deusa da natureza, do nascimento, da bruxaria e da magia.
Palas
Palas, segundo a mitologia grega, era um dos Titãs da segunda geração, filho do titã Crio e de Euríbia, uma das filhas de Gaia e Pontos.Palas casou-se com Estige, a filha mais velha do titã Oceano e com ela gerou filhos poderosos: Cratos (o poder), Bia (a violência), Zelos (a furia) e Niké (a vitória).Quando Zeus declarou guerra aos titãs, Palas decidiu ficar aos lados dos seus, mas Estige escolheu apoiar Zeus e levou consigo todos os seus filhos. Ao findar a Guerra, Zeus triunfante lançou Pallas e os demais titãs no Tártaro.
Astreu
Astreu, na mitologia grega, foi um dos titãs da segunda geração, os netos de Urano e Gaia. Alguns autores modernos confundem este titã com o personagem Éolo da Odisseia. Ponto e Gaia geraram vários deuses ligados à água: Nereu, Taumante, Forcis, Ceto e Euríbia.Finalmente, Euríbia uniu-se a Crio, e desta união nasceram o grande Astreu, Palas e Perses.Uniu-se a Eos, filha de Téia e Hiperião, que deu-lhe os três ventos como filhos, Zéfiro, Bóreas e Nótus, além da estrela Eósforos e as estrelas que brilham no céu.
Prometeu (Hesíodo)
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Hefesto acorrentando Prometeu |
Prometeu por sua vez, como castigo eterno, foi acorrentado a uma rocha no Cáucaso, onde seu fígado era devorado cotidianamente por uma águia, apenas para vê-lo regenerar-se durante a noite, segundo a lenda, devido à sua imortalidade. Anos mais tarde, o herói grego Héracles (o Hércules romano) abateria a águia e libertaria Prometeu de seus grilhões.O mito de Prometeu apareceu pela primeira vez na Teogonia (versos 507 a 616), obra do poeta épico grego do fim do século VIII a.C., Hesíodo. Filho do titã Jápeto com Clímene, umas das oceânides, era irmão de Menoécio, Atlas e Epimeteu. Na Teogonia, Hesíodo descreve Prometeu como um desafiante inferior à onipotência e onisciência de Zeus. Num célebre episódio, durante um banquete destinado a selar a paz entre mortais e imortais, Prometeu foi responsável por aplicar um estratagema em Zeus (545-557), ao colocou duas oferendas diferentes diante do deus olímpico: uma delas consistia de uma seleção de carne escondida dentro de um estômago de boi (alimento escondido dentro de um exterior repulsivo), enquanto a outra consistia dos ossos do boi totalmente envoltos em "reluzente gordura" (algo impossível de ser consumido dentro de um exterior atraente). Zeus escolheu a segunda, abrindo assim um precedente para os futuros sacrifícios, e a partir de então os humanos teriam passado a ficar com a carne dos animais que sacrificavam, dedicando aos deuses apenas os ossos, envoltos numa camada de gordura. O truque enfureceu Zeus, que retirou o fogo dos humanos como forma de retribuição. Prometeu, por sua vez, roubou o fogo dentro de um gigantesco caule de funcho, devolvendo-o à humanidade. Isto enraiveceu ainda mais Zeus, que enviou Pandora, a primeira mulher, para viver com os homens.Forjada por Hefesto a partir do barro, e trazida à vida por obra dos quatro ventos, todas as deusas do Olimpo reuniram-se para adorná-la. "Dela descende a geração das femininas mulheres", escreveu Hesíodo, "dela é a funesta geração e grei das mulheres, grande pena que habita entre homens mortais, parceiras não da penúria cruel, porém do luxo."
Hesíodo abordou novamente a história de Prometeu em sua obra Os Trabalhos e os Dias. Nela, o poeta fala com maior detalhe da reação de Zeus ao roubo do fogo. O deus olímpico não apenas retira o fogo dos homens, mas também os "seus meios de subsistência" . Não tivesse Prometeu provocado a ira de Zeus, "comodamente em um só dia trabalharias para teres por um ano, podendo em ócio ficar; acima da fumaça logo o leme alojarias, trabalhos de bois e incansáveis mulas se perderiam." Hesíodo também expande a história da primeira mulher, citada na Teogonia, chamando-a agora explicitamente de Pandora . Após Prometeu roubar o fogo, Zeus envia-a aos homens como retaliação; apesar dos avisos de Prometeu, seu irmão Epimeteu aceita o "presente" dos deuses. Pandora então abre a jarra que trazia consigo, de onde saíram "males, difíceis, trabalhos, terríveis doenças que ao homem põem fim." Pandora fechou a tampa da jarra tarde demais, e não pôde evitar que todos os males saíssem de lá; porém a esperança ainda permaneceu ali.
Prometeu
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Prometeu levando o fogo à humanidade |
Prometeu foi libertado do seu sofrimento por Hércules que, havendo concluído os seus doze trabalhos dedicou-se a aventuras. No lugar de Prometeu, o centauro Quíron deixou-se acorrentar no Cáucaso, pois a substituição de Prometeu era uma exigência para assegurar a sua libertação.
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