quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Euríbia

Euríbia era, na mitologia, a consorte do titã Crio, que deu à luz Astreu (Éolo), Perses e Palas. Foi uma divindade menor do mar, sob o domínio de Poseidon. Seus pais foram Ponto e Gaia 

Éter

Éter  era, na mitologia grega a personificação do conceito de "céu superior", o "céu sem limites" (diferente de Urano). Era o ar elevado, puro e brilhante, respirado pelos deuses, contrapondo-se ao ar obscuro, que os mortais respiravam, sendo deus desconhecido da matéria, em consequência as moléculas de ar que formam o ar e seus derivados.
É considerado por Hesíodo como sendo filho de Érebo e de Nix, tendo por irmã Hemera. Unido a esta, gerou seres não antropomorfizados: Tristeza, Cólera, Mentira, etc. A lista de Higino atribui-lhe como filhos: Oceano, Témis, Briareu, Giges, Esterópe, Atlas, Hiperião, Saturno, Ops, Moneta, Dione e as três Fúrias. Cícero lhe atribui paternidade sobre Júpiter e Celo, ou seja, Urano.
Assim como Érebo, que personifica as trevas superiores, tem como seu correspondente Nix, as trevas superficiais (e, em algumas versões, este aparece como filho daquela), pode ser interpretado que Éter tem seu correspondente em Urano (de quem ora aparece como filho, ora como pai).

Eros

Ficheiro:William-Adolphe Bouguereau (1825-1905) - A Young Girl Defending Herself Against Eros (1880).jpg
Jovem defendendo de Eros

Eros (também conhecido como Cupido na mitologia romana) era o deus grego do amor.Hesíodo, em sua Teogonia, considera-o filho de Caos, portanto um deus primordial. Além de o descrever como sendo muito belo e irresistível, levando a ignorar o bom senso, atribui-lhe também um papel unificador e coordenador dos elementos, contribuindo para a passagem do caos ao cosmos. Posteriormente foi considerado como um deus olímpico, filho de Afrodite e de Hefesto ou Zeus, Hermes ou Ares, conforme as versões. Tendo, certa vez, Afrodite desabafado com Métis (ou Têmis), queixando-se que seu filho continuava sempre criança, a deusa lhe explicou que era porque Eros era muito solitário. Haveria de crescer se tivesse um irmão.Anteros nasceu pouco depois e, Eros começou a crescer e tornar-se robusto.

Chronos

Ficheiro:Chronos,sleeping on Wolff grave-ME fec.jpg
Chronos dormindo no túmulo de Wolff


Chronos ou Khronos era a personificação do tempo.Os gregos antigos tinham duas palavras para o tempo: chronos e kairos. Enquanto chronos refere-se ao tempo cronológico, ou sequencial, que pode ser medido, kairos refere-se a um momento indeterminado no tempo, em que algo especial acontece, em Teologia, é "o tempo de Deus".
De acordo com a teogonia órfica, Chronos surgiu no princípio dos tempos, formado por si mesmo. Era um serpentino possuindo três cabeças, uma de homem, uma de touro e outra de leão. Uniu-se à sua companheira Ananke (a inevitabilidade) numa espiral em volta do ovo primógenito separando-o, formando então o Universo ordenado com a Terra, o mar e o céu.Uma das representações mais bizarras de Chronos, é a de um homem que devora o seu próprio filho, num ato de canibalismo difícil de compreender na atualidade. No entanto, esta representação deve-se ao facto de os antigos gregos tomarem Chronos como o criador do tempo, logo, de tudo o que existe e possa ser relatado, a exemplo do Deus e único criador dos cristãos, judeus e muçulmanos, sendo que, por este facto, se consideravam como filhos do tempo (Chronos), e uma vez que é impossível fugir ao tempo, todos seriam mais cedo ou mais tarde vencidos (devorados) pelo tempo.Permaneceu como um deus remoto e sem corpo, do tempo, que rodeava o Universo, conduzindo a rotação dos céus e o caminhar eterno do tempo, aparecendo ocasionalmente perante Zeus sobre a forma de um homem idoso de longos cabelos e barba brancos, embora permanecesse a maior parte do tempo em força de uma força para além do alcance e do poder dos deuses mais jovens.
Os romanos chamaram-lhe Saturno e por isso, o planeta que atualmente é conhecido com este nome, foi outrora chamado "Khronos" pelos astrônomos  gregos. Era a divindade celeste mais distante, considerada como sendo o sétimo dos sete objectos divinos visíveis a olho nu. Uma vez que tem a maior translação observável no céu (cerca de 30 anos), os astrónomos gregos e romanos julgaram tratar-se do guardião dos tempos, ou "Pai do Tempo", uma vez que não havia conhecimento de nenhum outro objecto com maior período repetitivo (translação). Foi precisamente esta características astronômica que levou os eruditos das artes a representar a sua figura como um homem de idade com longos cabelos e barbas brancas, tal como mencionado acima.Daí veio também a palavra crônica seguida de Chronos.