sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Menoécio

 Um dos quatro filhos do titã Jápeto e da ninfa Clímene, irmão de AtlasPrometeu e Epimeteu. Morreu atingido por um raio lançado por Zeus na Titanomaquia.

Epimeteu

Na mitologia grega, Epimeteu é um titã, filho do titã Jápeto e da ninfa ou oceânide Ásia, filha de Oceanus, também chamada de Clímene (segundo alguns autores, a mãe seria Têmis) e irmão de Atlas, Prometeu, Hésperos e Menoécio.
Epimeteu criou os animais e deu-lhes os atributos. Quando chegou ao homem, não havia mais nenhuma qualidade para dar-lhe. Pediu socorro ao seu irmão Prometeu, que então roubou o fogo dos deuses e o ofertou aos homens, ensinando-lhe também como trabalhar com ele.
Foi esposo de Pandora, que em grego significa a que possui todos os dons, um presente de Zeus para ele. Na verdade Zeus queria se vingar de Prometeu, Epimeteu e da humanidade, que possuía o fogo que fôra roubado dos céus.
Epimeteu foi enganado por sua esposa, que abriu uma caixa que ele guardava a mando de seu irmão, Prometeu. Ela abre a caixa a qual continha todos os males que viriam para tornar a vida do homem em um caos, mas fecha rapidamente esta, restando dentro apenas o mal que acabaria com a esperança.
Após este desastre, Epimeteu e Pandora geram Pirra, que mais tarde desposa Deucalião (filho de Prometeu e sobrevivente do Dilúvio).

Atlas

Atlas era filho de Japeto com Climene. Pertencia à geração divina dos seres desproporcionados, violentos, monstruosos - encarnação das forças selvagens da natureza nascente, dos cataclismas iniciais, com que a terra se arrumava para poder receber, num regaço mais acalmado, a vida e a sua cúpula consciente: os humanos.
Atlas, com outros titãs, forças do caos e da desordem, pretenderam alcançar o poder supremo, pelo que atacaram o Olimpo e combateram ferozmente Zeus e aliados: as energias do espírito, da ordem, do Cosmos. (Ou, noutra versão, aliou-se aos demais titãs para resistir à revolta liderada por Zeus)."
Zeus, triunfante, castigou seus inimigos - escravos da matéria e dos sentidos, inimigos da espiritualização harmonizadora - lançando-os no Tártaro, a região mais profunda do Mundo Inferior, para que de lá nunca fugissem. Reservou para Atlas, porém, uma pena especial: pô-lo a sustentar, nos ombros e para sempre, os céus.
Atlas, assim punido, passou a morar no país das Hespérides (as três ninfas do Poente: Eagle, Eritia, Hesperatetusa).
A representação clássica de Atlas mostra que ele está sustentando um globo nos ombros que, normalmente é interpretado como sendo a Terra. Esse globo é, na verdade, a esfera celestial ou o firmamento.
Geralmente, Atlas é retratado sustentando um globo sobre os ombros. Esse fardo foi temporariamente aliviado por Héracles (Hércules) durante um de seus 12 trabalhos, mas Atlas foi enganado e voltou a carregar os céus sobre os ombros.
Consistiu este episódio no seguinte: tinha Hércules de apanhar algumas maçãs de ouro que nasciam no jardim das Hespérides (11º trabalho). Alertado por outro titã (Prometeu) de que apenas Atlas poderia fazê-lo impunemente, propôs a este que o fizesse, enquanto sustentava a abóboda celeste. Aliviado do grande peso, Atlas retorna, dizendo que ele mesmo faria a entrega das maçãs a Euristeu.
Percebendo o engodo, Hércules finge aquiescer e, pretextando colocar antes um anteparo sobre seus ombros, pede ao titã que sustente os céus por um momento - ao fazer isto, o herói parte, levando as maçãs, deixando a Atlas o seu eterno suplício.
Segundo uma das versões existentes, Atlas foi posteriormente libertado de seu fardo e tornou-se guardião dos Pilares de Hércules, sobre os quais os céus foram colocados, e que também eram a passagem para o lar oceânico de Atlântida (o Estreito de Gibraltar). Seu nome passou a significar "portador" ou "sofredor". Outra versão conta que Perseu o petrificou mostrando lhe a cabeça que havia arrancado da Medusa, transformando o titã Atlas no que hoje é o Monte Atlas

Têmis

Têmis era a deusa grega guardiã dos juramentos dos homens e da lei, sendo que era costumeiro invocá-la nos julgamentos perante os magistrados. Por isso, foi por vezes tida como deusa da justiça, título atribuído na realidade a Diké cuja equivalente romana é a Deusa Justitia.
Têmis empunha a balança, com que equilibra a razão com o julgamento, e/ou uma cornucópia; mas não é representada segurando uma espada. Seu nome significa "aquela que é posta, colocada".

Quando ainda criança, foi entregue por Gaia, aos cuidados de Nix, que acabara de gerar Nêmesis. O objetivo de Gaia, era proteger Têmis do enlouquecimento de Urano. Porém Nix estava cansada, pois gerara incessantemente seus filhos. Então Nix entrega sua filha Nêmesis, e a sobrinha Têmis aos cuidados de suas mais velhas filhas, as Deusas Moiras (Cloto, Laquésis e Atropo).
As Moiras criam as duas Deusas infantes, e lhes ensinam tudo sobre a ordem cósmica e natural das coisas; e a importância de zelar pelo equilibrio. As Moiras são as Deusas do destino,tanto dos homens, quanto dos Deuses e suas decisões não podem ser transgredidas por ninguém. Desta criação, vimos a origem das semelhanças das duas lindas e poderosas Deusas criadas como irmãs, Têmis a Deusa da justiça e Nêmesis a Deusa da retribuição.
Têmis não representa a matéria em si, como sua mãe Gaia, mas uma qualidade da terra, ou seja, sua estabilidade, solidez e imobilidade. Ela é uma deusa que falava com os homens através dos oráculos. O mais famoso de todos os templos oraculares da Grécia Antiga, Delfos, pertencia originalmente a Gaia, que o passou a filha Têmis. Depois disso, ele foi de Febe e só no fim foi habitado por Apolo. Há pesquisadores que afirmam, no entanto, que Têmis é o próprio princípio oracular, de modo que, em vez de ter havido quatro estágios de ocupação do oráculo Delfos, foram só três: Gaia-Têmis, Febe-Têmis e Apolo-Têmis. Portanto, Têmis tinha máxima ligação com a questão das previsões oraculares e, no fundo, representa a boca oracular da terra, a própria voz da Terra, ou seja, Têmis é a terra falando.
Quando o titã Prometeu foi acorrentado ao Monte Cáucaso, Têmis profetizou que ele seria libertado. Sua profecia se concretizou quando Héracles (ou Hércules), salvou-o do seu castigo. Foi Têmis quem alertou Zeus que o filho de Tétis seria uma ameça à seu pai.Ajudou Deucalião e Pirra a formar a humanidade após o dilúvio enviado como castigo por Zeus, profetizando que ambos deveriam "jogar os ossos de sua mãe para trás das costas". Pirra ficou temerosa de cometer algum sacrilégio ao profanar os ossos de sua mãe, não captando o sentido da profecia. Deucalião, porém, entendeu tratar-se de pedras os ossos da deusa-Terra, mãe de todos os seres. Assim ele atirou pedras para trás e delas surgiram homens.
Os oráculos dados por Têmis, não profetizavam só o futuro, mas eram ainda, mandamentos das leis da natureza às quais os homens deveriam obedecer. A Deusa nos fala de uma ordem e de uma lei naturais que precedem as noções culturalmente condicionadas da organização e das regras derivadas das necessidades de uma sociedade.Alguns pensadores creem ser Têmis uma abstração das noções humanas de uma justiça de uma cultura específica, presumivelmente matrifocal. Uma visão arquetípica, sustentaria que Têmis não é o produto da organização social, mas o pressuposto para tanto. Sua existência psicológica precede-o e subjaz ao entendimento humano do que ela quer dizer ou ensinará. A visão arquetípica localizaria sua origem na natureza psíquica, no inconsciente coletivo, ao invés de localizá-la na cultura e na consciência coletiva. Ela não é secundária, e sim fundamental.
Entretanto, nos cultos à Têmis eram celebrados os "mistérios" ou "orgias", emprestando-lhe a visão que ela era uma Deusa genuína, e não uma simples personificação da idéia abstrata de legalidade. Têmis é a Deusa oracular da Terra, ela defende e fala em nome da Terra, do enraizamento da humanidade em uma inabalável ordem natural.Um dos atributos de Têmis é sua grande beleza, além do poder de atração de sua dignidade. Sua atratividade física é confirmada pelo mito em que Zeus a persegue com seu estilo desenfreado e, finalmente, a desposa. Em outra versão após Zeus devorar Métis grávida, as Moiras levam Têmis até Zeus para se tornar a segunda esposa de Zeus, e as Moiras profetizam que Zeus precisa e tem muito a aprender com Têmis, que é tão sábia quanto Métis.
Seu mais ardente adversário no Olimpo foi Ares, o deus da guerra cujo o apetite por violência e sede de sangue não conhecia limites. Não porque Têmis fosse contra a guerra, mas agia com motivos de ordem ambiental, pois a guerra reduziria a população humana. Na qualidade de mãe das Horas (e pai Zeus), Têmis está também por trás da progressão ordenada do tempo na natureza. As Horas representavam a ordenação natural do cosmo: inverno e depois primavera, dia depois a noite, uma hora após a outra.
Sua outra filha com Zeus, Astréia, deusa virgem protetora da humanidade e que simboliza a pureza e a inocência, também era uma deusa da justiça. Conta-se que ela deixou a Terra no fim da Idade do Ouro para não presenciar as aflições e sofrimentos da humanidade durante as idades do Bronze e do Ferro. No céu ela tornou-se a constelação de Virgem. Também a balança de Têmis, que Astréia carregava foi transformada em uma constelação, Libra.
Têmis foi a segunda esposa de Zeus, depois de Métis e antes de Hera. É ela que temperou o poder de Zeus com muita sabedoria e com seu profundo respeito pelas leis naturais. Sendo uma Titã, suas raízes são instintivas e pré-olimpicas e estende-se à frente, para incluir uma visão cósmica das operações finais e essenciais do universo inteiro.
Além de esposa e conselheira, Têmis é também mentora de Zeus. Em um mito ela aparece como ama de leite de Zeus bebê, ensinando-o a respeitar a justiça. No casamento de Zeus e Têmis vemos duas forças, uma solar e outra lunar, trabalharem coligadas com poucos conflitos à serem observados. Zeus era o rei todo-poderoso, absoluto, um padrão arquetípico que governa a consciência coletiva, que tanto cria como mantém uma coletividade. Mas é Têmis, que movimentando-se dentro de vários outros padrões arquetípicos, desestabiliza o absolutismo e as certezas de Zeus. Ela movimentava-se em uma direção contrária, nunca deixando de incluir o máximo possível. Têmis exercia portanto, um efeito de abrandamento.
Entretanto, o casamento do dois não foi de total doce harmonia, pois embora transitasse sabedoria entre eles, os ditames de um e do outro, sempre tinham um preço muito elevado, pois nada possui solução definitiva.Na imagem de Zeus consultando Têmis, podemos aceitar uma boa dose de troca. Zeus é quem rege e decide, enquanto Têmis assume uma atitude mais suave e dá seu toque relativizador que procede de perspectivas mais abrangentes.

Mnemosine

Mnemosine era uma das Titânides, filha de Urano e Gaia e a deusa que personificava a Memória. Ela teve de Zeus as Nove Musas:
  • Calíope (Poesia Épica)
  • Clio (Historia)
  • Érato (Poesia Romântica)
  • Euterpe (Música)
  • Melpômene (Tragédia)
  • Polímnia (Hinos)
  • Terpsícore (Dança)
  • Tália (Comédia)
  • Urânia (Astronomia)
Era aquela que preserva do esquecimento. Seria a divindade da enumeração vivificadora frente aos perigos da infinitude, frente aos perigos do esquecimento que na cosmogonia grega aparece como um rio, o Lete, um rio a cruzar a morada dos mortos (o de "letal" esquecimento), o Tártaro, e de onde "as almas bebiam sua água quando estavam prestes a reencarnarem-se, e por isso esqueciam sua existência anterior".

Tétis

Tétis, na mitologia grega, é uma titânide, filha de Urano e de Gaia. Da sua união com o seu irmão Oceano, nasceram as oceânides.As oceânides são três mil, e eles também tiveram três mil rios como filhos. Personifica a fecundidade da água, que alimenta os corpos e forma a seiva da vegetação.Tétis cuidou de Hera, entregue a ela por Reia, durante a luta entre titãs e os deuses olímpicos. Em reconhecimento, a rainha do Olimpo reconciliou-a com Oceano, quando o casal se desentendeu. Tétis é representada como uma mulher jovem, de aspecto sábio. Passeia pelo mundo numa concha de marfim, puxada por cavalos brancos.

Téia

Téia, é a visão, filha de Urano e Gaia, é uma titânide.Desposou Hipérion, seu irmão, e deu à luz as divindades siderais Helio, o Deus Sol, Selene, a Deusa Lua, e Eos a Deusa Aurora. Téia é a personificação da visão mesmo que o titã da visão seja Hipérion.

Febe

Representação de Febe


Febe ou Foibe era conhecida como a mais bela entre as Titânide.Seu nome está ligado aos vocábulos gregos brilhante ou radiante, purificar e profetizar.Talvez a primeira deusa da Lua que os gregos conheceram, Febe é confundida com sua sobrinha Selene (filha de Hipérion e Téia), e também com suas netas Ártemis e Hécate. Febe é a deusa da lua, relacionada com as noites de lua cheia. Seu nome quer dizer "brilhante", nome que foi emprestado ao seu neto Apolo, chamado de Febo. Febe se uniu à Céos e tiveram as deusas Leto (mãe de Ártemis e Apolo) e Astéria (mãe de Hécate), que simbolizam respectivamente os oráculos da luz e da escuridão. Higino ainda acrescenta entre suas filhas o nome de Afirafes
Febe era uma antiga deusa da profecia e a terceira a presidir o oráculo de Delfos, após Gaia (sua mãe) e Têmis (sua irmã). Mais tarde deu o oráculo a seu neto Apolo como presente de aniversário. Por tudo isso Febe, apesar de brilhante, era considerada uma deusa de mistérios e segredos.
Era representada como uma bela mulher com os seios nus, voando pelo céu e levando numa das mãos um cântaro de prata.

Reia ou Réia

Ficheiro:Rhea MKL1888.png
Representação de Reia (Réia)




Reia (anteriormente Réia), na mitologia grega, era uma titã, filha de Urano e de Gaia.Irmã e esposa de Cronos, gerou neste ordem, segundo Pseudo-Apolodoro, Héstia (a mais velha), seguida de Deméter e Hera, seguidas de Hades e Poseidon;  o próximo a nascer, Zeus, foi escondido por Reia em Creta.
Devido a um oráculo de Urano, que profetizara que Cronos seria destronado por um dos filhos, este passou a engolir todos os filhos assim que nasciam. Reia decidiu que isto não ocorreria com o sexto filho. Assim, quando Zeus nasceu, Reia escondeu-o numa caverna no Monte Ida em Creta ao cuidado dos assistentes curetes posteriormente sacerdotes e, no lugar do filho, deu a Cronos uma pedra enrolada em panos. Cronos engoliu-a, pensando ser o filho. Há diversas versões sobre quem criou Zeus. Algumas relatam que ele foi criado por Gaia; outras, por uma ninfa (Adamanteia ou Cinosura); segundo uma outra versão, foi nutrido por uma cabra (Amalteia). Ao atingir a idade adulta, Zeus destronou o pai, forçou-o a vomitar os irmãos e assumiu o Olimpo.Seguindo a ascensão do filho Zeus ao status de rei dos deuses, ela contestou uma parte do mundo e acabou refugiando-se nas montanhas, onde cercou-se de criaturas selvagens. Geralmente, é associada a leões ou a uma biga puxada por leões.

Oceano

 Oceano, era o imenso rio que rodearia a Terra, personificado pelo titã de mesmo nome, filho de Urano e Gaia que tinha um corpo formado por um torso de um homem, com garras de caranguejo tal qual chifres na cabeça e grande barba, terminando com a cauda de uma serpente.
Alguns estudiosos consideram que Oceano representava originalmente todas as massas de água salgada, incluindo o Mediterrâneo e o Oceano Atlântico, as duas maiores massas conhecidas pelos antigos gregos. Contudo, com a evolução dos conhecimentos geográficos, Oceano passou a representar apenas as águas desconhecidas do Atlântico (também chamado de "Mar Oceano"), enquanto Poseidon reinava no Mediterrâneo.
Da união com sua irmã Tétis, foram originadas as ninfas dos mares ou Oceânidas, dentre as quais Anfitrite, mãe de Tritão, as Nereidas, os rios, além de todos os seres marinhos, que tomavam parte ativa nas aventuras dos deuses, como os golfinhos.
Na maioria das variantes do mito da guerra entre os Titãs e os Deuses Olímpicos, ou Titanomaquia, Oceano, tal como Prometeu e Têmis, não se juntaram aos seus irmãos titãs contra os Olímpicos, tendo se mantido afastados do conflito. Oceano também teria recusado aliar com Cronos na sua revolta contra seu pai Urano, mas ajuda Zeus quando este resolve salvar seus irmãos que foram engolidos por seu pai. É a sua filha Métis (que conhecia todas as ervas da terra) que confecciona uma poção capaz de fazer Cronos regurgitar os filhos que havia engolido.

Crio

Crio é um dos doze titãs clássicos da tradição hesiódica. Ele desposou Euríbia e gerou: Palas, Astreu e Perses.Filho de Urano e de Gaia, Crio representava o inverno, o frio, os seres marítimos e seu poder destrutivo envolvia as criaturas até hoje desconhecidas do mar abissal. Ninguem conhece a real forma deste titã.Crio, assim como os demais titãs que ficaram ao lado de Cronos na Titanomaquia, foi aprisionado no Tártaro.

Jápeto

Jápeto e seus irmãos, liderados por Cronos, conspiraram contra seu pai Urano, preparando-lhe uma emboscada quando desceu para se deitar com a Terra. Crios, Coios, Hipérion e Jápeto se puseram nos quatro cantos do mundo para segurar o deus do céu enquanto Cronos, escondido no centro, castrava o seu pai Urano, com uma foice, nesse mito, Jápeto e os três irmãos representam os quatro pilares cósmicos que nas cosmogonias do Oriente Médio separam o céu e a terra. Jápeto era o pilar do oeste, posição depois ocupada por seu filho Atlas.
Jápeto, "o perfurador" pode também ter sido visto como o deus-titã do tempo de vida humano e da mortalidade, principalmente da morte violenta e também está associado à habilidade artesanal.
Jápeto desposou Clímene, filha de Oceano e Tétis. Clímene gerou filhos de Jápeto:
  • Prometeu "o que pensa antes", um dos titãs que apoiaram Zeus contra Cronos. Criador dos homens e doador do fogo à humanidade, foi condenado a ficar acorrentado por 30 mil anos, com uma águia a lhe comer o fígado diariamente, mas foi libertado por Héracles, que substituiu o prisioneiro por quíron, o centauro;
  • Epimeteu "o que pensa depois", criou os animais e homens com seu irmão Prometeu, recebeu Pandora como esposa, que abriu a caixa que espalhou os males no mundo;
  • Atlas "o que suporta", titã que apoiou Cronos, e foi punido por Zeus à suportar o céu nas costas;
  • Menocéio "aquele que é vanglorioso".

Hiperíon

Hipérion, na mitologia grega, é um deus solar primitivo, que ao se unir com a titânide Téia gerou Selene (a Lua), Hélios (o Sol) e Eos (a Aurora).Era um dos 12 filhos de Urano (o Céu) e de Gaia (a Terra). Seu nome quer dizer: "o que está no alto". É também o Titã da visão.

Céos

Céos, na mitologia grega, foi um dos titãs que nasceram de Gaia (Gea) e Urano. Era o titã da inteligência. Foi casado com a titanide Febe e com ela teve Astéria, a Deusa estelar, e Leto, a Deusa do anoitecer.

Idade do Ouro

Na mitologia clássica, a "era dourada" ocorreu durante o governo de Cronos. Paz e harmonia predominaram durante esta era. Os humanos não envelheciam, mas morriam pacificamente. A primavera era eterna e as pessoas eram alimentadas com bolotas de um grande carvalho, com frutas silvestres e mel que gotejava das árvores. Os espíritos daqueles homens que morriam eram conhecidos como Aimones e posteriormente serviram como mentores para os antigos gregos (que consideravam que eles próprios viviam no período final da era férrea).
Este tempo terminou quando Prometeu deu o segredo do fogo aos homens. Zeus puniu os homens, permitindo que Pandora abrisse sua caixa que originou todo o mal no mundo mortal.

Cronos

Filho de Urano, o Céu estrelado, e Gaia, a Terra, é o mais jovem dos Titãs. A pedido de sua mãe se tornou senhor do céu castrando o pai com um golpe de foice.A partir de então, o mundo foi governado pela linhagem dos Titãs que, segundo Hesíodo, constituía a segunda geração divina. Foi durante o reinado de Cronos que a humanidade (recém-nascida) viveu a sua "Idade de Ouro".
Cronos casou com a sua irmã Réia, que lhe deu seis filhos (os Crónidas): três mulheres, Héstia, Deméter e Hera e três homens Hades, Poseidon e Zeus.
Como tinha medo de ser destronado, Cronos engolia os filhos ao nascerem. Comeu todos exceto Zeus, que Réia conseguiu salvar enganando Cronos enrolando uma pedra em um pano, a qual ele engoliu sem perceber a troca.Quando Zeus cresceu, resolveu vingar-se de seu pai, solicitando para esse feito o apoio de Métis - a Prudência - filha do Titã Oceano. Esta ofereceu a Cronos uma poção mágica, que o fez vomitar os filhos que tinha devorado.
Então Zeus tornou senhor do céu e divindade suprema da terceira geração de deuses da Mitologia Grega ao banir os tios Titãs para o Tártaro e afastou o pai do trono, e segundo as palavras de Homero prendeu-o com correntes no mundo subterrâneo, onde foi encontrado, após dez anos de luta encarniçada, pelos seus irmãos, os Titãs, que tinham pensado poder reconquistar o poder de Zeus e dos deuses do Olimpo.