Os mitos gregos da Titanomaquia caem na classe dos mitos semelhantes na Europa e Médio Oriente, em que uma geração ou grupo de deuses confronta os dominantes. Por vezes os deuses maiores são derrotados. Outras os rebeldes perdem, e são afastados totalmente do poder ou ainda incorporados no panteão. Outros exemplos seriam as guerras dos Aesir com os Vanir e os Jotunos na mitologia escandinava, o épico Enuma Elish babilónico, a narração hitita do "Reino do Céu" e o obscuro conflito geracional dos fragmentos ugaritas. O Livro da Revelação cristão também descreve uma "Guerra no Céu".
Originalmente os Titãs eram filhos de Urano e Gaia:
Titãs:
- Oceanus, o rio que circundava o mundo.
- Céos, titã da inteligência.
- Crio, titã do frio e inverno assim como dos rebanhos e das manadas, esposo de Euríbia e pai de Palas, Perses e Astreu
- Hipérion, o fogo astral e a visão.
- Jápeto, esposo da oceanide Clímene e pai de Prometeu, Atlas, Epimeteu e Menoécio.
- Cronos, que destronou Urano e foi rei dos titãs.
Titânides:
- Febe, a da coroa de ouro. Titânide da lua.
- Mnemosine, personificação da memória e mãe das Musas com Zeus.
- Reia, rainha dos titãs com Cronos.
- Témis, encarnação da ordem titãnica, das leis e costumes, e mãe das Horas com Zeus.
- Tétis, titã do mar.
- Téia, titã da visão e da luz.
- Oceano e Tétis geraram as Oceânides, os rios (Oceânidas, Potamoi ou Lemnai) e os mananciais.
- Hipérion e Téia a Helios (o sol), Selene (a lua) e Eos (a aurora).
- Céos e Febe a duas filhas, Leto e Astéria.
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